Projeto Escrevivendo

NOSSAS LETRAS - III Encontro do módulo CRÔNICAS SOBRE SÃO PAULO

 

Por Erica Franco e Renata Guerra

Coord. Karen Kahn

Começamos o encontro perguntando quem havia lido “Bons dias”, de Machado de Assis, crônica mencionada no encontro anterior e que  ficou como sugestão de leitura.

Em seguida, lemos a crônica “Dois entendidos”, de Fernando Sabino. Após a leitura, analisamos o quanto o cronista utiliza palavras correlatas que pertencem ao mesmo campo semântico para criar o tema da crônica: a disputa pelo saber. Os verbos ‘defrontar’, ‘recuperar [o terreno perdido]’ ‘respeitar’, ‘impedir’, além dos sentidos entre disputa bélica e futebolística.

 

Da discussão sobre o campo semântico, apresentamos uma definição sobre coesão e coerência,  que foram:

Coesão é a conexão estabelecida entre as partes de um texto (palavras, períodos e parágrafos) por meio de conectivos - conjunções, pronomes, preposições, advérbios - e outros recursos linguísticos (sequência).

Coerência é a estruturação lógica das ideias, que estabelece continuidade entre as sequências ou frases de um texto, conferindo um sentido unitário para o todo (conceito/ sentido).”

Também mostramos um exemplo duas frases para exemplificar quão difícil é entender um período não coeso:

Dia incandescente de sol. Ruas expostas ao calor. Corpos largados, sangue escuro, zumbido de insetos. Desolação. (coesa)

O motorista parou o ônibus, pois o passageiro desceu. Portanto, ele andou e fez um cumprimento. (não coesa)

Na lousa, também foi explicada a estrutura do parágrafo.

Entregamos aos participantes a ficha de leitura, uma folha de “avaliação”, adaptada por nós, que serviria para auxiliá-los na próxima atividade. Eles leram a ficha individualmente e em silêncio e perguntaram pela definição de alguns elementos que ficaram com dúvidas.

 Após o intervalo, pedimos aos participantes para reunirem-se em duplas e um grupo de três. Cada um leu sua crônica para o colega, o ouvinte, que comentaria os pontos fortes e fracos do texto. Em seguida, este leu sua própria crônica e ouviu os comentários do outro. Essa dinâmica foi retirada do livro “A arte de ensinar a escrever bem”, de Lucy Calkins. Os participantes agiram conforme nossa orientação, discutindo o texto dos colegas. No final, perguntamos para eles o que havia chamado mais atenção no texto do colega, se haviam elementos comuns entre os textos, e elencamos algumas características que vimos passeando entre as duplas.

 

Atividade de escrita

No final do encontro, pedimos para que eles fizessem uma segunda versão do texto, que seria entregue por e-mail. Ficou combinado o seguinte: a revisão da primeira versão só seria entregue quando recebêssemos a segunda versão da crônica.

 

Abs!

 

 

 

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