Maria Inês Zocchio ainda não recebeu nenhum presente
Às voltas com o preparo do almoço, o cheirinho do feijão recém preparado, aguçou-me as lembranças de chegar em casa com aquela fome e entrar pelas narinas o aroma delicioso desse manjar dos deuses.
Pode parecer exagero esse tipo de evocação, mas é preciso ver o que há por trás do cheirinho da comida caseira. Há todo um carinho de quem a preparou, há todo um estar junto aos entes queridos, um tagarelar sem fim até a comida esfriar no prato.
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Cheirinho de leite recém fervido, café acabado de passar, bolo assando no forno, temperos refogando na panela são na verdade cheiros de lar, cheiros que lembram aconchego, braços abertos a nos receber e brilho no olhar.
E não sei se o mundo tem notícia, de alguma civilização, em que as celebrações não passam pelo degustar de alimentos. Creio que todos os povos sempre escolheram ocasiões para tornarem solenes os momentos das refeições. Ocorre-me agora... até mesmo os antropófagos...
Mas desde um cachorro-quente partilhado num carrinho na rua ou um paulistano pastel de feira com caldo de cana até um banquete para inúmeros talheres, o comer é além de necessário à sobrevivência, motivo ou pretexto para estarmos juntos de quem gostamos ou de quem viremos a gostar.
E por falar nisso, quando iremos tomar um cafezinho?
Inês: obrigada por participar em mais este módulo, desta vez na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, sua linda! Bjk
Oii Maria Inês. Com certeza trocaremos figurinhas (:
Obrigada. Beijos!!
Que delícia, é verdade mesmo são esses pequenos prazeres da vida, que fazem ela valer a pena, e muitas vezes na correria do dia a dia, acabam passando despercebido.
Você escreve com bastante sentimento e simplicidade. Parabéns!!!
Foi um dos melhores textos que eu já li de sua autoria. Um verdadeiro roteiro sentimental gastronômico.
Beijos
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