Projeto Escrevivendo

Prosa com Allen Ginsberg

( Este texto substitui o texto produzido na oficina de cartas a pedido de Ethel)

Flores. Flores morrem, Allen.

Motivo pelo qual, você não estar conosco.

Não o conheci na juventude. Você não era recomendado....

Esta é uma Declaração de Amor Pós-Necrológica, tardio. Uma bênção, conhecê-lo, já!

Te vi no filme sobre Bob Dylan. Era você mesmo? Ou coisas de cinema ?

Ele jovem, numa Mercedes Benz e você de bicicleta ou era carrinho de rolemã ? Tão Zen !

Compreendo porque Dylan foi cativado.

Somente os  mortos & zumbis não choram ou revoltam-se  com suas denúncias.

Uns bandos de esquizofrênicos continuam “fodendo” nosso planeta.

Nenhum orgasmo, escassez absoluta!

O pesadelo é global. Sempre o foi. Não se origina  só no Pentágono & Building

Denunciavas: Stop. No guns. No napalm. No wars.Wake-up men. Save your soul.

Você sabia que o mal não é eterno. É éter.

A condição humana é de uma imperfeição infinita.

Até tu contribuíste com a indústria dos ácidos e pós.

Ah ! Obama visitou o Brasil (ano 2011).

Um presidente negro nos EUA.,  você não conseguiria profetizar.

Diria que ele é lindo. Além de  simpático, instruído e magro. Deve ser vegetariano.

O filho que assimilou tudo que a mãe Shanti Pure ensinou. He’s a businessman

Em nosso planeta,  não conseguimos concretizar tudo que nos propomos. Ficamos chupando o dedo, não a ”pica”.

Aqui  tivemos Roberto Piva, graças à Krishna !

E AÍ,  queridos anjos,   estão juntos? Felizes ?

Ou angustiados na dor espiritual

Conte-me !

Este é um  Réquiem. Suas palavras permanecem e também o seu amor:

 

Om Namah Shivaya

Om Namah Shivaya

Namah Shiva Om

Shiva Om Namah

 

Pseudônimo: Ethel Naomi

Nota: Om Namah Shivaya é um mantra que significa: "Om, inclino-me perante Shiva" ou "Om, inclino-me perante o meu divino Ser interior". É utilizado na meditação ióguica e os seus praticantes afirmam que o seu japa induz um profundo relaxamento físico e mental, além de possuir eventuais efeitos curativos.

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Tags: escrita, leitura, oficina

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Comentário de Samia Schiller em 15 maio 2011 às 9:32

Será que ser filho é tão difícil quanto ser mãe?

Acho que a diferença está que amamos os filhos como eles são, mas os filhos se dão ao direito de amarem as mães, com ressalvas.

 

Nessa carta temos uma 'autópsia literária", com toda a dor que isso acarreta.

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