Trago notícias de seus filhos
O Cidadão anda cercado por vampiros
De sangue velho
Sugando de canudinho
Até o último tostão,
As riquezas da sua filha Natureza.
Sua caçula a Esperança
Essa busca no espelho
O reflexo de um Deus sem rosto.
Pensei em ti...
Tentei até cantar
E o que senti foram lágrimas a escorrer,
Ao lembrar-se daquela nuvem fria que chegou
Seus olhos negros de frescor,
Dentes brilhantes como ouro
Agora são apenas lembranças
Da inocência roubada
Rumo ao futuro cego
Onde o provável caminho
Não passe de o cíclico passar das horas.
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