Por Maria Auxiliadora

[Karen Kipnis]

VIAGEM INESQUECÍVEL

 

Foram muitos quilômetros até chegar a Minas Gerais. Durante a viagem, vimos muitas paisagens.

 

Um fato interessante é ver como este estado é imenso, pois com apenas duas horas de viagem, já nos deparamos com uma cidade mineira. São várias delas localizadas no sul mineiro. Nove horas depois, eu e minha família, chegamos ao nosso destino: Lamim, um pequeno povoado de Conselheiro Lafaiete. Por lá, a única coisa que mudou, foi a chegada da luz no campo. No mais, tudo continua igual. O café é socado no pilão, o bom e velho fogão de lenha, o moinho para fabricação caseira de fubá e as ruas de terra, entre outros.

 

Acordar com o canto dos pássaros, deitar-se na rede, tomar água da bica geladinha foi uma experiência muito agradável.Já uma experiência com muita adrenalina, foi atravessar a "Ponte do Rio que Cai". A ponte é de madeira toda mole, balança o tempo todo, além de ser bem alta.

 

Quando olhei para baixo, e vi aquele rio de águas claras, mas fundo, senti as pernas bambas de tanto medo, sem contar a tremedeira. À medida que eu caminhava, a ponte ora tombava para a esquerda, ora para a direita.

 

Isso tudo me deixou com os nervos em frangalhos, parecia que aquela travessia não iria acabar nunca! Quando, finalmente, ela terminou, a surpresa: um belo rio, com uma cachoeira e, ao redor, muita gente nadando e se divertindo.

 

Curti muito a beleza do lugar e, com muito custo, venci um pouquinho as barreiras do medo e entrei na água. Apesar do receio, deixei a água se aproximar do pescoço.Até brincaram comigo: Gente! É um momento histórico, a Maria resolveu entrar na água! Naquela hora,tiraram fotos para registrar o "acontecimento".

 

Foi um passeio marcante pelo tanto de adrenalina que senti.

 

[Samia Schiller]

Esse relato é tão franco e simples. Fácil da gente gostar do texto, da Maria e da Viagem.