“...somos feitos da mesma matéria dos nossos sonhos...” William Shakespeare.
Este outro eu que vive, em episódios, dentro de um mundo para o qual não tenho acesso livre, vez ou outra me convida para compartilhar suas próprias experiências. Desta feita, aponta para um horizonte longínquo e escondido na névoa. Nada vejo e ele diz: —“escuta!”. Aos poucos ouço um som crescente, de coisa desfazendo, tal como areia rangendo…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:51 — Sem comentários
Olhos se cruzaram
Olhos se cruzaram
E suas belezas, um ao outro comunicaram,
A fauna e a flora que aflorou
Em seus sonhos, naquela noite onde o amor se deitou.
A beira das nuvens e raízes,
Entregaram seus matizes,
Carregados de expressão,…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:39 — Sem comentários
Sono
Sem sono, lendo Henry Miller, a horas, tentando acompanhar suas enxurradas de palavras inebriantes, bucetas cósmicas, gargalhantes, histéricas,fedorentas, aveludadas, que mordem, sussurram, falam, vomitam escatológicamente, pênis que martelam, perfuram, assobiam, murcham e morrem de tédio num mundo de Foda e mesmo assim encontrar Deus entre os judeus, chineses, índios americanos extintos, búfalos…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:30 — Sem comentários
A vida é sonho
Calderon de La Barca
Sonho substantivo? Verbo intransitivo? Às vezes parecendo até adjetivo...
Sobre qual escrever? Ou melhor, será que sei escrever sobre algum deles?
O sonho desejo, fantasia, quimera dá para sonhar de olhos abertos.
Há o sonho, idéia fixa ,de quem luta para alcançá-lo. Quando esse embate é altruísta é o que chamamos de ideal e que, às vezes, permeia…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:25 — Sem comentários
Um conto para o "Escrevivendo sonhos". Continuo cometendo
erros de ortografia, pontuação, acentuação...e daí? Revisores
também precisam viver...
"ENXADRISTAS"…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:00 — Sem comentários
Estes textos poderão ser substituidos por uma versão final.
UM SONHO
Um ponto de luz se abre diante de mim.
É uma luz fria, tênue, em meio a névoas e espumas. À medida que se expande, vou adentrando na luminosidade opaca.
Começo a ver imagens não muito…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:00 — Sem comentários
INTERPRETAÇÃO DE SONHOS
- Toda noite, sem um porquê, apareço na casa onde morei quando criança. Levei uma vida para ir embora, por isso não gosto de estar entre estas paredes. Quero sair. Começo a sentir um medo antigo. Ele vai invadir a casa e me machucar. Primeiro, tento fechar o vitrô; Ele me impede com as mãos. Surjo diante do portão. Luto para mantê-lo trancado e não consigo. Escapo pela porta da sala, que não fecha. Atravesso o corredor estreito e…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 14:56 — Sem comentários
Adicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 12:30 — Sem comentários
Adicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 12:00 — Sem comentários
No último sábado da oficina de escrita e leitura para o cotidiano do Projeto Escrevivendo 2011, hove devolução de produções re-escritas e entregues até o quinto encontro.
Num primeiro momento, trabalhamos bastante as ideias a serem desenvolvidas, assim como falamos sobre a importância da clareza, da coesão e da coerência; da função dos parágrafos contribuindo com tudo isto na hora de colocarmos as ideias no papel. Afinal, sempre pode haver diferença entre o que queremos dizer, o que…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 26 novembro 2011 às 18:30 — Sem comentários
Neste sábado, iniciamos a leitura de alguns sonhos de escreviventes, escritos em forma de fluxo de consciência. Percebemos e discutimos sobre a difuldade do trabalho com a memória do sonhos, assim como a dificuldade de colocá-los no papel sem um filtro de seu autor: um trabalho com a "linguagem da vigília" na tentativa de organizar os labirintos dos sonhos, - uma obra de ficção-, como queria J.L. Borges. Para este autor, continuamos fabulando, a partir do momento que despertamos e,…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 5 novembro 2011 às 0:00 — Sem comentários
Antes de escrever sobre o quarto encontro, posto uma contribuição do Eugenio, baseada em sua pesquisa sobre como seriam encarados os sonhos em outras culturas.
"Segundo os índios Guarani, temos três almas: a nhe’enguê ou nhe’em,…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 1 novembro 2011 às 12:53 — 3 Comentários
Material de apoio para o terceiro encontro:
"Mode Ani", oração matutina judaica, um agradecimento pelo despertar:
Rendo-Te graças
Rei vivo e eterno
Que restituiste
minha alma
com misericórdia
Grande é a Tua fidelidade
Ouça a versão da cantora Fortuna:
https://www.youtube.com/watch?v=_x-iXOqnCPE
Sobre sonhos & Internet, leia e ouça o poema…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 22 outubro 2011 às 6:30 — Sem comentários
Walther von der Vogelweide
(Codex Manesse, siglo XIV / XIV. Jahrhundert)
Na Avenida Paualista, e em grande parte da cidade, chovia. Mesmo assim, muitos do grupo de escreviventes não deixaram de participar do segundo encontro da oficina.
Desta forma, mesmo sem Internet ( boa parte do que preparei apoiava-se em sites), retomamos o fio das reflexões sobre…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 20 outubro 2011 às 2:30 — Sem comentários
Olás! Soube que o primeiro encontro do módulo "sonhos", apresentado por Gilson Charles dos Santos, foi um arraso!
O livro '"fio de prumo" deste módulo será : Sete Noites, de Jorge Luis Borges, traduzido por João Silvério Trevisan e publicado por Max Limonad, em 1983.
No momento, deixo aqui o link da ópera La Rondine, de Giacomo Puccini, que Charles apresentou, parcialmente, na Casa das Rosas no último…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 10 outubro 2011 às 13:30 — 1 Comentário
Toques
Parece um paradoxo: hoje em dia as pessoas se tocam com mais frequência, mas estão mais distantes. Pelo menos, a julgar pelos encontrões que se dão pelo passeio público. Comete-se a impropriedade de considerar aqueles esbarrões truculentos,…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 5 outubro 2011 às 19:30 — 1 Comentário
RODOLFO
Ali, no fundão do Trianon, pouco frequentado pelos cidadãos , Timba e seu grupo dormem o dia e bebem a noite. Todos pingados. É o seu grupo há uma pá de anos. Todos o acatam. Timba viu quando ela chegou, de madrugada, de barrigão.…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 5 outubro 2011 às 19:30 — 1 Comentário
Meu centro expandido
Quando tomo o trem do metrô, em direção à Sé, passo de uma situação emocional a outra. Deixo a periferia da vida, indo ao centro desta.…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 5 outubro 2011 às 19:30 — 1 Comentário
Roteiro Sentimental
Foi com sensação de felicidade que atravessei a avenida Brigadeiro Luiz Antonio domingo cedo. Ninguém, nenhum carro, nenhum cachorro latindo, ambulância uivando ou fila de ônibus agonizando. Coloquei o pé na calçada, depois na rua, e tentei calcular as camadas de asfalto que estão por cima dos paralelepípedos, os mesmos que viravam barras de sabão e lambiam os pneus dos carros que tentavam subir a ladeira em dias de garoa.…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 5 outubro 2011 às 19:30 — Sem comentários
Crítica: Fatal
Elegy(2008)
Direção: Isabel Coixet
Atores: Bem Kingsley, Penelope Cruz, Patricia Clarkson e Sonja Benet
Baseado no romance “Animal Agonizante” de Philip Roth, relata o envolvimento do professor David (Bem kingsley) e sua aluna Consuela (Penelope…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 5 outubro 2011 às 18:24 — 1 Comentário
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