Monstros momentâneos
Tudo se passou em um lugar desconhecido para mim, mas muito bem conhecido pelo o livro que estou lendo no momento.
Eu estou em um prédio pequeno que, dentro, mais parece um sótão, completamente estreito. Não estou só, meu irmão e algumas amigas me acompanham numa conversa até que divertida. Meu irmão começa a contar uma história de alguns monstros que ele tinha visto no lugar; eu e as meninas, com medo, estamos com os olhos fitados e…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 29 novembro 2011 às 22:00 — Sem comentários
“Eu vivi minha vida ou foi ela um sonho?”
Aqui na mata os verdes ainda brilham, filtrando a luz, e de todos os lados ecoam os cantos das aves sobre o manso rumor do mar. Tudo é cálido, agora que os sabiás revezam seus cantos. Aos poucos, a luz se esvai. Uma penumbra aveludada logo recobrirá as folhas. Já não me importa saber se morri ou se sonhei que morri antes de acordar num leito de hospital, faminta…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 29 novembro 2011 às 21:51 — Sem comentários
Adicionado por Karen Kipnis em 28 novembro 2011 às 18:00 — Sem comentários
O sonho pode permear o estar acordado através de devaneios, situações surreais, virtualidades ou alucinações. Do mesmo modo, situações cotidianas podem se inscrever nos sonhos de forma, por vezes, fantásticas ou dramáticas, como os pesadelos, por exemplo. Essa interação do sonhar/estar acordado representa a tentativa de materialização do longínquo no perto e da desmaterialização de algo próximo no mais…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 16:02 — Sem comentários
“...somos feitos da mesma matéria dos nossos sonhos...” William Shakespeare.
Este outro eu que vive, em episódios, dentro de um mundo para o qual não tenho acesso livre, vez ou outra me convida para compartilhar suas próprias experiências. Desta feita, aponta para um horizonte longínquo e escondido na névoa. Nada vejo e ele diz: —“escuta!”. Aos poucos ouço um som crescente, de coisa desfazendo, tal como areia rangendo…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:51 — Sem comentários
Olhos se cruzaram
Olhos se cruzaram
E suas belezas, um ao outro comunicaram,
A fauna e a flora que aflorou
Em seus sonhos, naquela noite onde o amor se deitou.
A beira das nuvens e raízes,
Entregaram seus matizes,
Carregados de expressão,…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:39 — Sem comentários
Sono
Sem sono, lendo Henry Miller, a horas, tentando acompanhar suas enxurradas de palavras inebriantes, bucetas cósmicas, gargalhantes, histéricas,fedorentas, aveludadas, que mordem, sussurram, falam, vomitam escatológicamente, pênis que martelam, perfuram, assobiam, murcham e morrem de tédio num mundo de Foda e mesmo assim encontrar Deus entre os judeus, chineses, índios americanos extintos, búfalos…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:30 — Sem comentários
A vida é sonho
Calderon de La Barca
Sonho substantivo? Verbo intransitivo? Às vezes parecendo até adjetivo...
Sobre qual escrever? Ou melhor, será que sei escrever sobre algum deles?
O sonho desejo, fantasia, quimera dá para sonhar de olhos abertos.
Há o sonho, idéia fixa ,de quem luta para alcançá-lo. Quando esse embate é altruísta é o que chamamos de ideal e que, às vezes, permeia…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:25 — Sem comentários
Um conto para o "Escrevivendo sonhos". Continuo cometendo
erros de ortografia, pontuação, acentuação...e daí? Revisores
também precisam viver...
"ENXADRISTAS"…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:00 — Sem comentários
Estes textos poderão ser substituidos por uma versão final.
UM SONHO
Um ponto de luz se abre diante de mim.
É uma luz fria, tênue, em meio a névoas e espumas. À medida que se expande, vou adentrando na luminosidade opaca.
Começo a ver imagens não muito…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 15:00 — Sem comentários
INTERPRETAÇÃO DE SONHOS
- Toda noite, sem um porquê, apareço na casa onde morei quando criança. Levei uma vida para ir embora, por isso não gosto de estar entre estas paredes. Quero sair. Começo a sentir um medo antigo. Ele vai invadir a casa e me machucar. Primeiro, tento fechar o vitrô; Ele me impede com as mãos. Surjo diante do portão. Luto para mantê-lo trancado e não consigo. Escapo pela porta da sala, que não fecha. Atravesso o corredor estreito e…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 14:56 — Sem comentários
Adicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 12:30 — Sem comentários
Adicionado por Karen Kipnis em 27 novembro 2011 às 12:00 — Sem comentários
No último sábado da oficina de escrita e leitura para o cotidiano do Projeto Escrevivendo 2011, hove devolução de produções re-escritas e entregues até o quinto encontro.
Num primeiro momento, trabalhamos bastante as ideias a serem desenvolvidas, assim como falamos sobre a importância da clareza, da coesão e da coerência; da função dos parágrafos contribuindo com tudo isto na hora de colocarmos as ideias no papel. Afinal, sempre pode haver diferença entre o que queremos dizer, o que…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 26 novembro 2011 às 18:30 — Sem comentários
Neste sábado, iniciamos a leitura de alguns sonhos de escreviventes, escritos em forma de fluxo de consciência. Percebemos e discutimos sobre a difuldade do trabalho com a memória do sonhos, assim como a dificuldade de colocá-los no papel sem um filtro de seu autor: um trabalho com a "linguagem da vigília" na tentativa de organizar os labirintos dos sonhos, - uma obra de ficção-, como queria J.L. Borges. Para este autor, continuamos fabulando, a partir do momento que despertamos e,…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 5 novembro 2011 às 0:00 — Sem comentários
Quando sonhamos
Em cada sonho
Um pedaço de nós
Novos lugares,
Novos objetos
Uma vida em construção
Reflexo ao contrário
Que nos liberta
Um ar de novas ideias
Sonhamos acordados
Acordamos sonhando
Concretizando desejos
Imaginando…
ContinuarAdicionado por Leticia Dantas em 4 novembro 2011 às 15:00 — Sem comentários
Antes de escrever sobre o quarto encontro, posto uma contribuição do Eugenio, baseada em sua pesquisa sobre como seriam encarados os sonhos em outras culturas.
"Segundo os índios Guarani, temos três almas: a nhe’enguê ou nhe’em,…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 1 novembro 2011 às 12:53 — 3 Comentários
Material de apoio para o terceiro encontro:
"Mode Ani", oração matutina judaica, um agradecimento pelo despertar:
Rendo-Te graças
Rei vivo e eterno
Que restituiste
minha alma
com misericórdia
Grande é a Tua fidelidade
Ouça a versão da cantora Fortuna:
https://www.youtube.com/watch?v=_x-iXOqnCPE
Sobre sonhos & Internet, leia e ouça o poema…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 22 outubro 2011 às 6:30 — Sem comentários
Walther von der Vogelweide
(Codex Manesse, siglo XIV / XIV. Jahrhundert)
Na Avenida Paualista, e em grande parte da cidade, chovia. Mesmo assim, muitos do grupo de escreviventes não deixaram de participar do segundo encontro da oficina.
Desta forma, mesmo sem Internet ( boa parte do que preparei apoiava-se em sites), retomamos o fio das reflexões sobre…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 20 outubro 2011 às 2:30 — Sem comentários
Olás! Soube que o primeiro encontro do módulo "sonhos", apresentado por Gilson Charles dos Santos, foi um arraso!
O livro '"fio de prumo" deste módulo será : Sete Noites, de Jorge Luis Borges, traduzido por João Silvério Trevisan e publicado por Max Limonad, em 1983.
No momento, deixo aqui o link da ópera La Rondine, de Giacomo Puccini, que Charles apresentou, parcialmente, na Casa das Rosas no último…
ContinuarAdicionado por Karen Kipnis em 10 outubro 2011 às 13:30 — 1 Comentário
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